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sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Planetarium

Todos começam da mesma maneira, como um balé cósmico regido pela gravidade. Após incontáveis eras, o gás no interior na nuvem cria fusão e faz nascer uma estrela e os materiais ao seu redor, rodopiando sem parar, se aglutinam criando planetas. Alguns serão rochosos, outros gasosos. Haverá pequenos, médios e grandes. E poucos podem ter  as condições necessárias para abrigar vida, um dia. É essa dança que veremos agora. Planetarium Tá na Mesa!



Planetarium é um jogo lançado em 2017 por Stéphene Vachon. De um a quatro jogadores, com duração média de 45 min, em Planetarium os jogadores criam planetas em um jovem sistema estelar.

- Um jogo de astrologia! Com certeza meu ascendente será vitorioso.



E com certeza seu signo é ilíthios com descendente em thirío. Planetarium é um jogo sobre Astronomia, com regras bem simples, mas muito estratégico. Cada jogador tem em seu turno uma ação, que é mover no tabuleiro um dos marcadores de Material (Gás, Água, Rocha e Metal) ou um dos quatro de Planeta. Quando um marcador de Material encontra um Planeta, o jogador coloca-o em seu tabuleiro individual, no espaço correspondente ao astro. Cada um começa com cinco cartas de Evolução, que representam as transformações ocorridas no planeta com o acumulo do Material. No fim da rodada, se o jogador conseguir reunir no planeta material igual o da carta, ele pode baixá-la e ganhar os Pontos de Vitória (PV) indicados nela.



Há três tipos de Evolução: Low, High e Final. As primeiras são simples de fazer, mas rendem poucos pontos. As de High Evolution são mais trabalhosas, porque envolvem mais quantidade materiais ou tipos raros, como Metais. Já as Final só podem ser usadas no fim do jogo. Elas representam a condição final do Planeta, como por exemplo, em qual órbita está ou se é hostil à vida. Elas dão um caminho a se seguir durante a partida. O jogador sempre terá cinco cartas de Evolução na mão. Sempre que uma é baixada, outra é comprada. Mas nunca se pode ter mais que quatro de Final. As cartas de Evolução também determinam se um planeta é propenso ou não a vida.

Quando uma Evolução é alcançada, os marcadores de Matéria usados são colocados em uma trilha, que indica o fim do jogo quando completada. O jogador que finalizou a trilha pode baixar quantas Final Evolution puder como sua última ação. Depois todos os outros terão uma ultima rodada, podendo usar suas Final. Quem tiver mais PVs, ganha.




No geral, Planetaruim foi uma grata surpresa. O jogo é bem simples de explicar e muito rápido. Como todos podem movimentar os Planetas, cumprir as Final Evolution criam uma forte disputa e uma dança orbital interessante. O tabuleiro é lindo e as figuram nas cartas de Evolução são espetaculares. Há um pequeno texto descritivo em cada uma, usando conceitos de astronômicos, que, apesar de não influencias nas regras, dão um sabor todo especial. Não espere nada tão complexo como um TerraMystica ou Terraforming Mars. Planetaruim é bom para introduzir ao hobby seu amigo fã do espaço e para descansar um pouco entre partidas de jogos mais pesados, ou depois de um jogo horrível que deve ser esquecido. É um jogão que vale a pena conhecer (Dica do Sr. Slovic: Assim como Exo Planets, que tem o mesmo tema, mas a pegada é diferente). Agora, Fiat Lux!


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